4S

O artigo discutido no dia 2410/11 foi o "Randomised Trial of Cholesterol Lowering en 4444 Patients with Coronary Heart Disease: The Scandinavian Sinvastatin Survival Study (4s)", publicado em 1994 no The Lancet: www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(94)90566-5/abstract . O estudo duplo-cego envolveu 4444 pacientes com angina pectoris ou infarto agudo do miocárdio prévio em dois grupos, sinvastatina e palcebo. Ocorreu na região da Escandinávia e objetivou testar a hipótese de que a redução do colesterol com sinvastatina pode melhorar a sobrevida de pacientes com DAC, estuar o efeito da sinvastatina na incidência de eventos coronarianos e outros eventos ateroscleróticos, e sua segurança com o uso a longo prazo. Na éopoca destes estudo, altos níveis de colesterol sérico já eram considerados como a principal causa de aterosclerose cornoariana, porém não havia estudos clínicos que demonstrassem de forma convicente que a redução dos níveis de colesterlo aumentava sobrevida. Houve uma média de seguimento de 5,4 anos e a sinvastatina promoveu alterações no colesterol total, LDL e HDL colesterol de -25%, -35% e + 8%, respectivamente, com poucos efeitos adversos. O risco relativo de morte, considerado o desfecho primário, no gurpo sinvastatina foi de 0,70 (IC 95% 0,58-0,85). A probabilidade de sobrevivência no sexto ano, utilizando-se a curva de Kaplan-Meier, foi 87,6% no grupo placebo e de 91,3% no grupo sinvastatina. O estudo apresentou NNT de 30 o que foi considerado, na discussão na sessão, como adequado para o tratamento. O risco de eventos coronarianos maiores também foi reduzido na análise de subgrupos, como as mulheres e individuos maiores de 60 anos. O estudo concluiu que o tratamento, a longo prazo, com sinvastatina é seguro e melhora a sobrevida em pacientes com doença arterial coronariana.

Postagem feita por Samanta Goes, médica residente de clínica médica do HSR em rodízio na UCI

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