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Mostrando postagens de setembro, 2014
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  A frequência cardíaca elevada é um marcador de risco cardiovascular na população geral e entre pacientes com doença cardíaca. Diante disso, a redução da frequência cardíaca permanece como um importante ponto no manejo de pacientes com angina estável, visto que promove redução de sintomas e isquemia. Beta-bloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio são classes comumente utilizadas para esse fim, embora seu uso possa ser limitado por reações adversas ou contraindicações.   A ivabradina é um inibidor específico e seletivo da corrente If do nódulo sinoatrial que promove redução da frequência cardíaca, sem afetar a pressão sanguínea ou função sistólica do ventrículo esquerdo.   Em 2010, o estudo SHIFT avaliou a adição de ivabradina ao tratamento clínico padrão de pacientes com insuficiência cardíaca crônica, tendo demonstrado redução significativa no desfecho primário composto por morte cardiovascular ou hospitalização por piora da insuficiência cardíaca. No início do mês de S
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Em junho deste ano (2014) foi publicada no  Annals of Internal Medicine uma interessante revisão sistemática comparando as estratégias de controle do ritmo x controle da frequência cardíaca (FC) no manejo dos pacientes com fibrilação atrial (FA). Sabemos que a FA, como importante problema de saúde pública, traz consigo uma associação substancial com mortalidade, morbidade e altos custos para o sistema de saúde. Diante de tantas incertezas na segurança e efetividade das estratégias de controle do ritmo x frequência, o que temos atualmente em termos de evidência científica? Buscando respostas, os autores escolheram uma série de questões a serem avaliadas: 1) Controle do ritmo x frequência; 2) Medicações usadas no controle da frequência; 3) Controle da frequência estrito x leniente; 4) Terapia não-farmacológica x medicações (controle da frequência); 5) Cardioversão elétrica (CVE) x drogas anti-arrítmicas (DAA) na restauração do ritmo sinusal; 6) Ablação por cateter x Ablação ci