LEVO-CTS: é melhor prevenir do que remediar?
Qual a possibilidade de uma droga que “aumente a força” de contração cardíaca evitar síndrome de baixo débito, em pacientes com disfunção sistólica grave, encaminhados para cirurgia cardíaca? A princípio poderíamos considerar isso algo óbvio, afinal nada mais intuitivo do que essa associação, entretanto, falando em ciência, apenas isso não é suficiente, portanto as ideias devem ser devidamente testadas. E justamente isso foi avaliado no LEVO-CTS: a eficácia e segurança do Levosimendan para evitar síndrome de baixo débito em pacientes de alto risco encaminhados para cirurgia. Trata-se de um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, com pacientes com fração de ejeção ≤ 35% com indicação de cirurgia cardíaca e uso de circulação extracorpórea. As cirurgias contempladas foram: revascularização do miocárdio (CABG), CABG com intervenção na valva aórtica, cirurgia na valva mitral ou qualquer combinação desses procedimentos. Vale ressaltar que no protocolo a medicação / placebo eram