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ESTUDO DE COORTE CANADENSE DE DISSECÇÃO DE ARTÉRIA CORONÁRIA ESPONTÂNEA: RESULTADOS INTRA-HOSPITALARES EM 30 DIAS.

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                        A dissecção espontânea da artéria coronária (DEAC) é uma condição pouco compreendida que frequentemente afeta mulheres jovens sem fatores de risco cardiovascular e pode causar infarto do miocárdio, parada cardíaca ou morte. É definida como uma separação espontânea, não traumática, não-iatrogênica e não aterosclerótica da parede arterial coronáriana por hemorragia intramural, que pode ser desencadeada por ruptura da íntima ou hemorragia espontânea. Isso cria uma falsa luz com hematoma intramural que comprime o lúmen verdadeiro causando isquemia miocárdica ou infarto.          O relato anterior de DEAC é raro, entretanto, foi subdiagnosticado e a verdadeira prevalência é desconhecida. As publicações são limitadas principalmente a relatos de casos e séries não prospectivas, com ausência de dados de ensaios  randomizados.   Não satisfeito com isto, essa coorte objetivou descrever a história natural da DEAC e fornecer a justificativa e a base para futuros ensa

Estudo TREAT – ticagrelor x clopidogrel na trombólise após IAM com supra de ST

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Estudos randomizados de larga escala estabeleceram que a terapia antiplaquetária dupla aspirina e clopidogrel reduzem eventos cardiovasculares maiores em pacientes com infarto do miocárdio com elevação segmento ST (IAMCSST) tratados com fibrinólise. No estudo PLATO, o tratamento com ticagrelor em comparação com o clopidogrel, proporcionou uma redução na taxa de eventos cardiovasculares maiores nos pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea primária (ICP) e os pacientes que receberam terapia fibrinolítica nas últimas 24 horas foram excluídos. Portanto, faltavam evidências sobre os efeitos a longo prazo do ticagrelor em pacientes com IAMCSST tratados com terapia fibrinolítica. Resultados primários do TREAT demonstram que a utilização de ticagrelor era seguro, sendo o desfecho primário de sangramento maior em 30 dias comparável entre ticagrelor e clopidogrel. Tentando responder a esses questionamentos, em março de 2019 foi publicado no JACC o “Ticagrelor versus Clopi

COACT – Não deixe a ansiedade te dominar!

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A causa mais frequente de parada cardíaca é a cardiopatia isquêmica, e doença arterial coronariana foi relatada em até 70% dos pacientes que foram ressuscitados e são encaminhados para angiografia coronariana imediata. Se o infarto do miocárdio é a causa da parada, a intervenção coronária percutânea imediata (ICP) pode salvar o miocárdio, melhorar a função circulatória e prevenir a recorrência de arritmias que ameaçam a vida, correto? Veremos a seguir.  Em pacientes com parada cardíaca que não apresentam supradesnivelamento do segmento ST ao ECG, o papel da angiografia coronária imediata ainda é motivo de debate. Faltavam dados de estudos randomizados e estudos observacionais mostraram resultados conflitantes em relação ao efeito da angiografia coronariana imediata e da ICP nos desfechos desse grupo de pacientes.             Ufa! Agora estamos embasados. Em março de 2019 a NEJM publicou o Trial  Coronary Angiography after Cardiac Arrest without ST-Segment Elevation   (COACT)

Existe Vantagem de Extração de Veia Safena Via Endoscópica em Cirurgia de Revascularização Cardíaca?

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Em 2019 foi publicado no NEJM a análise do trabalho “ Randomized Trial of Endoscopic or Open Vein-Graft Harvesting for Coronary-Artery Bypass ” que comparou duas técnicas de extração de Veia Safena (VS) em Cirurgia de Revascularização Miocárdica (CRM). Para a realidade brasileira, habitualmente o enxerto de VS é obtida através da técnica aberta, na qual são feitas diversas incisões na perna. É uma técnica consolidada e tida como referência. Uma outra opção para extração de VS que surgiu há cerca de 2 décadas é a extração via endoscópica, na qual é feita apenas uma incisão na perna, injetado ar nos tecidos profundos e então com ajuda de um endoscópio, feito a extração da VS com ligadura térmica dos seus ramos. Dentre as complicações desta técnica “nova” estão a possibilidade de lesão térmica do enxerto de VS, altos custo (variando entre 7 a 18 mil reais) e necessidade de expertise e treinamento adicional. A vantagem proposta na utilização desta técnica endoscópica, recai na men