NORSTENT trial: Contra fatos não há argumentos
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1607991 "Stents metálicos (BMS) estenosam mais. Stents farmcológicos (DES) trombosam mais". A já conhecida disputa por espaço no campo da cardiologia intervencionista, pendente para o lado dos stents eluidos, ganhou em ago/2016 mais um embate equilibrado, dessa vez travada nos centros de hemodinâmica da Noruega. O objetivo era rediscutir um dado já bem conhecido na literatura médica: há diferença de morte/IAM entre pacientes tratados com stents farmacológicos e metálicos? O cenário para responder esse eco científico foi o território norueguês e todos os seus incríveis 8 centros de hemodinâmica, que cobrem uma população pouco superior a 5 milhões de habitantes. Foram incluídos pacientes que fizeram CATE por DAC estável ou SCA com lesões obstrutivas e que não tivessem stents prévios - pouco mais de 9000. O desenho do trial teve a falha de ser aberto - clínicos, hemodinamicistas e pacientes estav